O PSPi não é um partido político, mas a causa é real. Nosso objetivo é reivindicar o direito das pessoas em situação de rua serem vistas. Durante o período de eleições os candidatos ganham visibilidade com suas campanhas, mesmo com poucas ou nenhuma proposta para a sociedade.
Nosso dever neste período eleitoral é dar visibilidade para quem realmente precisa, abrir os olhos para as pessoas que estão em situação de rua e conscientizar sobre a importância de políticas públicas objetivas para ajudar os menos favorecidos, como alimentação digna, abrigo e moradia, saúde, empregabilidade e segurança.
Mais que um olhar,
precisamos ser vistos e lembrados.
Não somos só um número, estatística.
Somos alguém como você.
Dignidade.
Existência humana minimamente adequada.
Casa, emprego, água pra beber.
Também tenho direito.
Não quero mais fome e frio. Dói.
Afinal, a constituição é pra quem?
Aqui não tem censo, ou emprego.
Não tem moradia. Alimentação.
Mas tem força e vontade.
Para de fingir que não me vê
Não quero mais ser invisível.
Pelo direito de ser visto.
A alimentação é um direito básico e constitucional às pessoas e vai além de refeições. É preciso pensar sobre quantidade, rotina e principalmente em acolhimento que pode ser oferecido durante as refeições.
Liberação de 3 refeições por dia.
Levantamento de nutricionistas para garantir uma alimentação balanceada e nutritiva pensada para cada pessoa.
Grupo de pessoas disponíveis para escuta ativa durante uma refeição à mesa.
Ampliação de pontos de entrega de refeições.
Flexibilização e apoio a instituições sem fins lucrativos.
Saúde pública é um direito garantido no Brasil, exceto quando falamos em população de rua, já que para passar por atendimento é necessário ter documentos.
Ampliação do programa Consultório na Rua.
Atendimento psicológico para reintegração social e adaptação.
Criação do Programa "Redução de danos nas ruas".
Atendimento especializado para proteção contra DSTs, gravidez e abuso sexual.
Saúde preventiva e acompanhamento assistencial para crianças e adolescentes.
Criação de unidades para higiene básica.
A segurança para população que está em situação de rua é cada vez mais escassa e quase nunca são lembradas.
Criação de centro de denúncia para violência institucional.
Desenvolvimento de protocolos para (denúnciar ou prestar apoio) abuso sexual e violência física.
Criação de regulamentação que proíbe construção de arquitetura hostil para pessoas em situação de rua.
Investimento e criação de novas unidades de Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP).
Em dezembro de 2023, a cidade de São Paulo registrou 64.818 pessoas em situação de rua, um ano depois a capital registrou 80.369 mil pessoas, segundo o Observatório Brasileiro de Políticas Públicas, um aumento de 24%.
Essa população precisa de representação na Câmara de Vereadores para que suas necessidades e reivindicações sejam atendidas. Vote conscientemente e seja alguém que auxilie esse grupo nas eleições.
O PSPi não é um partido político e sim uma forma de chamar atenção de uma causa real que envolve o direito das pessoas em situação de rua serem vistas.
Com apenas uma doação, você contribui para que centenas de pessoas em situação de rua tenham acesso a recursos essenciais.
O partido não existe, mas as reivindicações são reais e necessárias.
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